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sábado, 4 de julho de 2015

O Black Power volta a influenciar a moda através dos ateltas


O “black power”, visual que exaltava os cabelos crespos e que foi muito popular entre os negros desde os anos 1960 também foi figurinha carimbada no Brasil durante a segunda metade do Século XX.



Especialmente a partir da década de 70, depois da explosão, nos EUA, do movimento Black Power – que combatia o racismo e o preconceito no país e enfatizou o orgulho racial dos negros -, o Brasil, grande consumidor da cultura norte-americana, foi 

atingido pelo movimento. Uma das marcas registradas entre músicos, artistas e até atletas negros do país ianque era justamente o denso cabelo crespo. Em terras brasileiras, virou mania.

Paulo César Caju

Em 1968, os atletas Tommie Smith e John Carlos, campeão e terceiro colocado, respectivamente, dos 200m rasos na Olimpíada do México, ergueram os punhos cerrados (símbolo do grupo Panteras Negras) no pódio durante a execução do Hino Nacional dos EUA. O gesto fez os dois perderam a medalha, por não serem permitidas manifestações políticas durante os Jogos, mas foi a primeira vez em que um fato como esse aconteceu no esporte.


Na primeira metade dos anos 70, muitos foram os negros do Brasil que aderiram ao penteado, especialmente aos jogadores do futebol. Jogadores como Jairzinho, Júnior, Ademir da Guia, Paulo Cesar Caju, Rodrigues Neto, Nilson Dias, Miguel e até o atual técnico Vanderlei Luxemburgo, ex-lateral-esquerdo, entre tantos outros, tornaram-se portadores do portentoso penteado, imortalizado também pela explosão da música Disco, no mesmo período.

Jairzinho
Fonte: http://futrio.net/wp/35154527-a-cultura-do-futebol-o-black-power-em-campos-brasileiros
















Pessoas com muita grana que poderiam fazer o que quiser dos seus cabelos, preferem marcar presença com o estilo afro, revelando uma beleza que vem influenciando o mundo fashion de forma impressionante. Desde atletas do mundo do futebol, esporte que envolve o maior número de pessoas em torno do planeta, até mesmo artistas de novelas ou teatros, acabam que agregando muito valor quando exibem os seus modelos e estilos africanizados.




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